Governo Federal, Ministério da Cultura, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura apresentam
ABERTURA DO FESTIVAL
PANORAMA 2025 – COLABORATÓRIO
Resultados da residência de Dorothée Munyaneza, Myriam Birara e Laís Castro
Dorothée Munyaneza, multiartista francesa nascida em Ruanda, a cineasta ruandesa Myriam Birara e a coreógrafa carioca Laís Castro fazem a primeira das residências artísticas da etapa formativa e de criações internacionais do Festival Panorama 2025. Com trabalhos relacionados à diáspora africana, vozes silenciadas e suas heranças familiares, elas vão criar um novo espetáculo até o fim do ano em diversos encontros, como parte dos eventos do Ano França-Brasil 2025.
Nos dias 6 e 7 de fevereiro, a partir das 17h, as artistas recebem o público para uma partilha de processos, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, com entrada gratuita. Às 17h, Myriam e Laís recebem o público no espaço, e às 18h, Dorothée Munyaneza mostra a versão do solo “a capella” desenvolvida na residência.
O projeto marca o lançamento do Festival Panorama 2025 – etapa CoLABoratório, que acontece em parceria com o Sesc RJ. O Festival Panorama faz em 2025 sua 31ª edição e terá vários projetos ao longo do ano até novembro.
O Panorama 2025 – CoLABoratório é um projeto contemplado pelo edital Pró-Carioca, programa de fomento à cultura carioca, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura, e tem parceria do Sesc RJ, Goethe Institut, Institut Français e Samambaia.org. A artista Dorothée Munyaneza veio ao Brasil com apoio Dance Reflections, da Van Cleef & Arpels. Esta etapa do CoLABoratório é um evento preparatório para as atividades do Ano França-Brasil 2025.
FICHA TÉCNICA
Direção artística & performance: Dorothée Munyaneza
Figurino: Stéphanie Coudert
Produção: Virginie Dupray / Compagnie Kadidi, com o apoio da Mascaret Production
Apoio: A companhia de dança Kadidi conta com o apoio da DRAC Provence-Alpes-Côte d’Azur e da Fisiotermicum.
SERVIÇO
“a Capella” | Abertura Panorama 2025 – CoLABoratório
Local: Museu de Arte Moderna (MAM-RJ)
Data: 06 e 07 de fevereiro
Horário: 18h
Entrada: Gratuita (distribuição de senhas 1h antes do espetáculo)
Classificação: Livre
ARTISTAS
Dorothée Munyaneza (França)
Natural de Ruanda, Dorothée mudou-se para a Inglaterra com sua família no verão de 1994, aos 12 anos.
Estudou música na Jonas Foundation (Londres) e ciências sociais em Canterbury, antes de se estabelecer na França. Com música, canto, dança, texto, Dorothée Munyaneza parte da realidade para captar a memória e o corpo, para carregar as vozes daqueles que são silenciados, para fazer ouvir os silêncios e revelar as cicatrizes da história.
Artista associada do Théâtre la Ville – Paris de 2018 a 2021, Dorothée é hoje associada ao Théâtre National de Chaillot e à Maison de la Danse e à Bienal de Dança de Lyon, e em residência na Fundação Camargo de 2022 a 2024.
Em 2024 recebeu os Prémios Europeus de Dança Salavisa na Fundação Gulbenkian em Lisboa.
Myriam Birara (Ruanda)
Myriam U. Birara (n. 1992) é uma cineasta e pintora autodidata ruandesa cujo trabalho explora as relações humanas, as emoções e a beleza da vida cotidiana. Embora seja formada em finanças, ela optou por se dedicar à arte em tempo integral, dirigindo seu primeiro curta-metragem em 2011. Seu aclamado curta Imuhira (2021) estreou no Festival Internacional de Cinema de Locarno e ganhou vários prêmios em todo o mundo. Em 2023, seu longa de estreia, A Noiva, estreou no Berlinale Forum e ganhou reconhecimento internacional, incluindo prêmios nos Festivais de Cinema de Las Palmas e Khouribga.
Como pintora, a arte visual de Myriam complementa a sua produção cinematográfica, refletindo o seu fascínio pelos momentos mundanos e profundos da vida, apresentados em exposições locais e internacionais.
Laís Castro (Rio de Janeiro)
Laís Castro é artista da performance, pesquisadora, professora e curadora independente. Doutoranda em Artes da Cena e mestre em Dança pela UFRJ. Diretora de criação da Peneira. Sua pesquisa acadêmica e artística se relaciona com os cruzamentos do audiovisual e a subjetividade periférica. Dirigiu os trabalhos Trilha Marginal, Fade Out do Olhar, Sucessivos Presentes e Verde, idealizadora da Jam Citrus. É anfitriã do espaço de arte Citrus Ateliê em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, onde propõe encontros ligados à estética periférica na arte contemporânea.
![2025_COLABORATORIO](https://www.panoramafestival.com/wp-content/uploads/2025/01/2025_COLABORATORIO.png)