Governo Federal, Ministério da Cultura, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura apresentam
Oficinas

Oficina artística com Dorothée Munyaneza.
Durante a residência do Panorama 2025 – CoLABoratório, as artistas Dorothée Munyaneza (Ruanda, França), Myriam Birara (Ruanda) e Laís Castro (Brasil) compartilharam processos de criação com o Núcleo 2 da Escola Livre de Dança da Maré. Um encontro de trocas, movimento e experimentação, preparando o caminho para as atividades do Ano França-Brasil 2025.

Workshop com Marga Alfeirão & Shaka Lion.
Marga Alfeirão (Portugal/Alemanha) & Shaka Lion (Brasil/Portugal) apresentam sua pesquisa sobre pistas e o seu papel na aproximação dos corpos, no Centro de Artes da Maré.
Neste workshop, Shaka Lion, dj e produtor, partilhará métodos de curadoria de música – da playlist à mix e djset – refletindo o contexto musical e a evolução da cultura de som na concepção de cada formato.
A partir dessa pesquisa musical, a ideia é explorar o que nos convida a dançar sozinho ou acompanhado, perceber o papel do bpm, da ambiência e do olhar sobre a dinâmica da pista.

Workshop com Gustavo Ciríaco
No workshop com Gustavo Ciríaco (Brasil/Portugal), por meio de palavras nomeamos e interpretamos situações e por meio delas o desconhecido torna-se tangível, o inefável torna-se imaginável. O que pode acontecer no encontro entre as palavras, as ações que delas decorrem e o mundo que corre? Como a partir da materialidade das coisas, podemos afetar nossas ações e gerar um manifesto, uma transformação, um discurso? Pode uma palavra ou uma ação sozinha mover um momento, um contexto, guiar uma coletividade?
Através da revisitação e do reenactment de manifestações políticas e de guerras neocoloniais que marcaram as últimas décadas, esta oficina busca explorar como palavras e ações podem traduzir acontecimentos e lançar perspectivas possíveis de sua atualização.

Workshop com Malcom
A oficina, ministrada pelo artista Malcom a partir de uma prática de ativação de modos diversos de criação em dança, partindo de traços específicos da realidade de vida de cada participante.
Neste método, criado por Allexandre Bomber criador e diretor da Original Bomber crew, da qual Malcom faz parte, serão compartilhados jogos de improviso reconhecidos nos processos criativos de “tReta- uma Invasão Performática”, “Supeit> obra monitorada” e “Vapor- Ocupação Infiltrável”.

Oficina: remixagens biográficas – autorrepresentação e depoimento com Mauricio Lima
A oficina é um convite para que os participantes experimentem alguns procedimentos utilizados na criação do espetáculo-performance Arqueologias do Futuro. O Museu dos Meninos é uma obra-museu em processo permanente, que investiga procedimentos de inscrição e invenção de memórias, a partir de uma perspectiva negra, latina, favelada e periférica. Alguns tensionamentos norteiam estas criações: dicotomias entre movimento e palavra, biografia e ficção, teatralidade e performatividade, escuta e visibilidade são disparadores capazes de causar as faíscas criadoras desta obra. A partir de partilhamentos através de exercícios e de práticas de conversas, a oficina propõe uma reflexão sobre a ideia de remixagens de narrativas como detonador de uma dramaturgia construída a partir dos princípios da autorrepresentação e do depoimento.

Oficina com Hooman Sharifi
Neste trabalho, estaremos em constante movimento, desenvolvendo juntos nossa linguagem individual de movimento. Seremos um e nos tornaremos muitos, seremos um corpo composto por muitos corpos. Um corpo grande, um corpo gigantesco, com a complexidade de todos nós. Nos moveremos e nos encontraremos em nossas diferenças. Nos inspiraremos uns nos outros.

Workshop com Laís Castro
Neste espaço, exploramos a relação entre corpo e imagem como um jogo de criação e afetação. Movemos com as imagens e deixamos que elas nos movam, experimentamos projeções em vídeo como pares de dança e nutrimos a imaginação como um corpo vivo. Partimos de uma perspectiva negra e periférica para questionar: quais imagens nos atravessam? Quais são projetadas sobre nós? E como podemos reinventá-las através do movimento e da fabulação?