Hyenna – não deforma, não tem cheiro, não solta as tiras

Quem somos nós? Ainda precisamos do olhar europeu para legitimar nosso fazer artístico em dança? Somos réplicas de um processo neocolonialista que se perpetua desde a época das cortes? Esses vestígios sustentam a obra? Essa dança ainda não deformou? Não fedeu? Não soltou as tiras? A figura da hiena se impôs como um poderoso símbolo para as subcondições de vida, uma existência ambígua que transita entre o riso e o resto, fato que favoreceu a investigação de procedimentos coreográficos que colocam em discussão questões relativas à higienização e à hienização. Um stand up tragedy.

O mineiro Tuca Pinheiro é bailarino, diretor coreográfico, professor e pesquisador em dança contemporânea. Formado pela Escola de Dança da Fundação Clóvis Salgado (Belo Horizonte), foi intérprete de companhias como o Ballet Teatro Guaíra e o Grupo 1º Ato. Trabalhou com artistas brasileiros e estrangeiros e desde 1996 assina a direção coreográfica de diversos trabalhos.

Concepção/Intérprete: Tuca Pinheiro Consultoria Bibliográfica: Adriana Banana Dramaturgista: Rosa Hercoles Projeto e operação de luz: Leonardo Pavanello Operador de Luz: João Bosco Pesquisa de Trilha: Tuca Pinheiro Captação/finalização e edição de áudio: Kiko Klaus Fotografias: Caroline Silas/Adriana Banana e ou Adriana Moura Produção: Jacqueline de Castro Coprodução: FID 2013

Tuca Pinheiro | Brasil, MG

Hyenna – não deforma, não tem cheiro, não solta as tiras

14 nov | 20h
15 nov | 19h
Espaço Cultural Municipal Sérgio Corpo

70 min.

Classificação etária: 18 anos

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